Comer bem e passar mal

Uma das melhores coisas da vida é comer bem. No meu caso comer muito, para ficar com aquela sensação de estômago cheio por horas e horas. Até parece mentira minha do alto dos 61 kg. Como dizem aqui pelo nordeste, sou magro de ruim.

Ao ler a notícia que no Arizona (EUA) existe uma lanchonete temática com supersanduíches gordurosos e com milhares de calorias, me deu a maior fome. O Heart Attack Grill, ou Grill do Ataque Cardíaco tem decoração de hospital, garçonetes sexys vestidas de enfermeiras e os clientes são chamados de paciente.

Estamos em tempo de preservação da saúde, do consumo consciente e toda essas chatices que passam semanalmente no Fantástico. E como sempre, tem que ter um chato para reclamar dos prazeres alheios.

Associações de enfermagem americanas dizem que as garçonetes do Grill estão denegrindo a imagem das profissionais de saúde. Fora o monte de nutricionistas (que minha noiva não leia isso!) paranóicas que vêem em cada pedaço de bolacha água e sal centenas de calorias e substâncias entope veias. Para elas, esse estabelecimento deve ser encarado como o inferno com seus capetas consumidores de carne gordurosa com maionese.

Verdade é que estou morrendo de inveja dos obesos americanos – que são os mais obesos do mundo. A estrela do cardápio da Heart Attack Grill é o Quadruple Bypass Burger (Hamburger Quádruplo da Ponte de Safena). E eu que achava que a melhor coisa do mundo era o Big Stacker Quádruplo, do Burger King.

Em matéria de comer bem o que faz mal, ninguém é melhor do que os ianques.

I wanna one Supersize-me!