Antes de tudo, peço desculpa aos meus pouco leitores por não ter postado ontem neste blog. Tive o que chamo de "Um dia Grande".
Estou extremamente irritado! E não era pra menos. Ontem, quando estava publicando o post abaixo, tentei colocar um link neste blog para que todos os meus poucos leitores pudessem baixar o disco do Cypress Hills. Fui buscar o link do mesmo lugar de onde tinha baixado o meu álbum. E eis que descubro que a comunidade do Orkut “Discografias” havia sido obrigada retirar todos os posts para downloads.
A comunidade tinha uma quantidade exorbitante de membros, que postavam links para sites como o Rapidshare, Easyshare, Megupload e lá poderiam se deliciar baixando o álbum que bem entendessem.Mas, uma entidade em defesa dos direitos autorais resolveu ameaçar os moderadores na justiça,
argumentando que a singela comunidade do Orkut era um local onde se estimulava a pirataria.Ora, se um artista como o U2 disponibiliza, em seu site oficial, matérias extras de seu mais novo álbum para download; eles também estão incentivando a pirataria.
Todos os dias cruzo com diversas carrocinhas que colocam a disposição milhares de títulos de áudio e vídeo ao preço de R$ 2. Aí eu me pergunto: Será que tudo isso veio da Internet? Em alguns casos não. Bandas independentes vêem nestes corroceiros, uma oportunidade, mais do que eficaz, de divulgar o seu material. Uma prova disso é o mais novo sucesso da música pernambucana, o pagodeiro João do Morro. Gravações de seus ensaios e shows são vendidos nestas corrocinhas, e creiam! Está sendo executado nas rádios, a pedido dos ouvintes.
Propagandas em DVDs (estes originais) dizem que ao adquirir uma cópia pirata, eu estou financiando o tráfico. Mas se eu baixo estas músicas pela Internet, para consumo próprio, sem o mínimo interesse em comercializá-las, eu também sou um traficante?
Se fazer downloads da Internet, para ter acesso a boa música é pirataria, meu nome é Jack Sparrow.
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