Recife acolhe a Marcha da Maconha

Pelo segundo ano consecutivo Recife abre as portas para a Marcha da Maconha. Cidade

 Multicultural, como o próprio lema da prefeitura diz, a capital pernambucana não discrimina ninguém e dá oportunidade a todos de expressarem aquilo que pensam.

Atraídos pela ideia de debater a legalização da maconha no país, o público jovem foi maioria na Marcha, realizada ontem no bairro do Recife Antigo. O clima foi de tranqüilidade foi assegurado pela presença policial, conforme decisão da Justiça. O Ministério Público do Estado entrou com pedido de liminar para suspensão da Marcha, mas o juiz Alipio de Carvalho Filho, da 2ª Vara de Entorpecentes, indeferiu e liberou a marcha.

Como sempre, tem um engraçadinho que se mete a poderoso e quer enfrentar os policiais. O de ontem foi detido acendendo um baseado em frente a uma viatura da Polícia Militar, contrariando o pedido feito pela organização do evento, que sugeriu que a droga não fosse usada durante a manifestação. Contraditório, não?

A maconha, como o álcool ou qualquer outra substância que modifique o estado psíquico das pessoas, deve ser tratada como um assunto de saúde e não de segurança pública. Há muito ainda que se debater sobre a questão da legalização ou não da cannabis.

Interessante é saber que Recife abre espaço para tudo que manifestação. Em que outro lugar do mundo tem marcha de maconheiro em um dia, e no outro, um bando de crente neopentecostal está na rua gritando que Jesus é o Senhor.

Graças a Deus (Jah) vivo neste lugar.