quarta-feira, 27 de maio de 2009

Ex-prostiutas combatem a exploração infantil


O governo argentino decidiu contratar ex-prostitutas com objetivo de reduzir a prostituição infantil no país. Acredita-se que exista cerca de 500 jovens, entre 12 e 21 anos que estejam se prostituindo em Buenos Aires.

As ex-prostitutas recebem um salário mensal de R$ 1 mil para mostrar aos adolescentes que estão nas ruas que aquela vida não vale a pena, dando os próprios exemplos. As mulheres, que hoje têm por volta de 40 anos, contam suas experiências e mostram que não valeu seguir por aquele caminho. 

Até o ano passado, essas novas assistentes sociais, ainda exerciam a prostituição. “Muitas que trabalham conosco hoje também começaram a ser explorada entre 12 e 13 anos”, afirma Miguel Sorbello, coordenador do projeto e assistente social da divisão de Infância e Adolescência da Secretaria de Desenvolvimento Social de Buenos Aires.

Até agora o projeto já consegui retirar das ruas 110 crianças que são encaminhadas para centros de recuperação contras as drogas, já que muitos se encontram em estado de dependência química, ou são levados a locais que disponibilizam cursos profissionalizantes.

A equipe, que hoje conta com dez ex-prostitutas, receberá o reforço de outras dez mulheres e cinco travestis. 

A idéia de nossos hermanos podia muito bem ser copiada aqui no Brasil, que possui milhares de jovens nas ruas exercendo a profissão mais antiga do mundo por pura falta de opção,

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