quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O paradão da greve


Manifestações públicas para a pedir maiores salários e melhores condições de trabalho sempre são atos bastante salutares para uma democracia. Mas sempre estes atos são muito parecidos.

Durante os meses de julho e agosto, o estado de Pernambuco enfrentou uma série de paralisações em diversas áreas. O Detran parou, os servidores da educação pararam, os trabalhadores da saúde municipal e estadual, também pararam, entre outros.

Como repórter de rádio acompanhei todos os atos públicos de protestos bem de perto, e percebi que quase todas as greves são iguais, a diferença maior é a categoria que está reinvindicando algo.

O que chama mais minha atenção é que sempre são as mesmas músicas que são tocadas nos protestos. Um bom exemplo ocorreu ontem. Policiais militares e bombeiros pararam a avenida Conde da Boa vista, no centro da cidade, pedindo a aprovação do Projeto de Emenda Constitucional, a chamada PEC 300, que daria a todos os policiais do Brasil uma salário em torno dos R$ 4 mil.

A manifestação, que contou com cerca de sete mil pessoas nas ruas, teve direito a três trios elétricos. De longe parecia, mas não era carnaval em Recife ainda.

E como todo bom piquete, foi tocado Geraldo Vandré (Caminhando e cantando...), os manifestantes foram ao delírio ao som reggae baiano de Edson Gomes (Vamos amigo lute, vamos amigo ajude...)´, em seqüência o belo samba “É”, de Gonzaguinha (É, a gente quer valer o nosso amor...) contagiou a multidão e ainda rolou Gal Costa cantando Cazuaza (Brasil, mostra tua cara...).

Esse set list é tocada em todas as paralisações trabalhistas.

A melhor/pior parte é quando algum sindicalista rouco e desafinado pega o microfone para cantar o hino nacional e errar toda a letra.

Como já falei toda forma de protesto é valida. Mas gente, ser original não custa nada.

Um comentário:

Patryk Melo disse...

huahuauhauahha

eh assim mesmo!!

pqp

=P

abs, meu queridooo!!!