sábado, 12 de abril de 2008

Dinheiro muito, comida pouca.




Pago caro para satisfazer meus desejos alimentares ultimamente. O sagrado feijão do meio-dia chegou a me custar R$ 7.

Pensei que a choradeira era só minha. Que nada! Essa semana o mundo inteiro fez coro ao meu choro. Depois que haitianos e egípcios fizeram protestos por conta da alta do preço dos alimentos, todo mundo percebeu a crise alimetícia que está acontecendo na economia global.

O presidente do Banco Mundial botou a culpa nos biocombustíveis, segundo ele, alguns países estão mais preocupados com biocombustíveis do que com comida. Lula explicou que essa é uma "boa inflação", já que a demenda por alimentos cresceu decorrente as pessoas menos favorecidas terem condições, atualmente, de comprar comida.

Ora, mas se com isso o preço aumenta, essas mesmas pessoas não poderão mais ter essa facilidade de compra.

Nesse atmosfera, pessoas ainda passam fome. A União Européia, fecha as portas com seus altos tributos aos exportadores latino americanos. E ainda reclamam dos biocombustíveis.

Que economia cresca no Brasil. Mas que cidadão não pague um preço táo alto por isso.

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